Prazeres Alheios - A Submissa

- Estás com medo? 
- Não. Tu és o meu Dominador. - respondeu ela.

Ajoelhada, vendada ali no meio da sala, ela começava a sentir-se angustiada, estava naquela posição há pelo menos 1h! Os seus braços estavam presos atrás do seu corpo nu e ela aguardava ansiosa por uma nova ordem.
Escutou os passos dele, e sentiu-o a andar ao seu redor.

- Mas talvez devesses... – ameaçou ele num tom sério e pesado.

“Há quanto tempo estou aqui?” pensou ela. Naquela sala onde tinha sido guiada, os castigos não paravam de se seguir uns aos outros,  fazendo-a perder totalmente a noção do tempo. Encontrava-se totalmente submissa. De repente, um pingo de cera quente tocou-lhe nas costas. Em seguida, outra, fazendo-a contorcer-se. Ele circulava com uma vela nas mãos enquanto derramava a cera quente sobre o seu corpo despido e vulnerável. 
Os pingos de cera pararam. Ela ouviu os passos dele a afasterem-se novamente. “Onde será que ele foi? O que será que me vai fazer?”. Muitas coisas passavam pela sua cabeça cada vez que ele se afastava. Tentava antecipar o que ele iria fazer, mas ele mantinha sempre novos segredos e aquilo fazia-a ter mais tesão ainda.
Depois de ouvir atentamente o fecho da mochila dele a abrir, reparou que ele se aproximava, e foi então que sentiu uma coleira a fechar-se no seu pescoço, tirando depois as algemas que prendiam as suas mãos.

- De quatro minha puta!

Não demorou até ao chicote se fazer ouvir pela sala, acertando no rabo dela e fazendo a sua pele dela ficar imediatamente vermelha e a arder.
Segurando por uma corrente, obrigou-a a caminhar como uma cadela pela sala, até que se sentou no sofá vermelho do lado esquerdo.

- Anda! Chupa o meu caralho! E só vais parar quando eu ordenar! – ordenou ele enquanto a guiava por entre as suas pernas. 

Ela agarrou naquele pau apetecível e acariciou-o… Excitou-se ao sentir as veias pulsarem nas suas mãos. Obedecendo à ordem do seu Dominador, colocou-o na boca e chupou-o com vontade.
Enquanto mamava, lembrava-se de como tudo tinha começado. As conversas pela internet, safadas e repletas de tesão. Ele fazia-a descobrir novos fetiches, vontades e desejos que ela desconhecia e nem imaginava vir a experimentar.
Continuou a chupá-lo avidamente, totalmente entregue aos desejos daquele homem que lhe dava tanto prazer.

- Agora levanta-te e cavalga no meu caralho até me fazeres vir. E tu... Estás proibida de ter qualquer orgasmo!
- Não, por favor... Eu não...
- Cala-te! – gritou, interrompendo-a com uma chapada no rosto.
– Por acaso dei-te permissão para falares?! Eu dei-te uma ordem e tu vais cumprir porque és a minha submissa… minha vadia! – disse ele, seguindo-se um beijo com tesão. Segundos depois, em tom de aviso, voltou a dar-lhe nova chapada na face, dizendo: - Entendeste?!
- Sim.
- Quem é o teu Dominador?
- É o Senhor.

Agarrou-a pelos cabelos e beijou-a novamente. As suas línguas entrelaçavam-se num beijo de entrega, tesão e paixão. Ao mesmo tempo, ela agarrava no seu pau, metendo-o na sua cona e fazendo-o entrar completamente.

Incrivelmente excitada, ela cavalgava com desejo no pau do seu Dominador. Metendo os braços no entre os dela, prendendo-a, começou a fodê-la ao mesmo ritmo que ela o montava, aumentando a intensidade das penetrações. Ela gemia tanto, tentava controlar-se para não se vir e desobedecer o seu Dominador. Mas não suportou mais, as suas pernas começaram a tremer, o suor escorria pela cara e ela veio-se num intenso e indisfarçável orgasmo.

- Não, não, não… tu desobedeceste-me e agora sofrerás as consequências!
- Perdoa-me, eu não pude...
- Cala-te! – berrou, agarrando-a pelos cabelos e fazendo-a ir para o chão.
– Agora vais ver o que te acontece quando não cumpres as ordens do teu Dominador!

Ficou ajoelhada aos seus pés com a cabeça baixa. "Fui má e desobedeci, e agora este silêncio... Que me vai fazer?" - pensou ela num misto de apreensão e curiosidade.
Ele mexeu no seu cabelo e agarrou-o, fazendo o corpo dela inclinar para trás. Ela conseguia sentir a respiração dele nos seus ouvidos.

- Fica de quatro! - ordenou ele.

Assim fez, encostando a cabeça às suas mãos pousadas no chão alcatifado. Ouviu um armário a abrir. "É o armário onde ele guarda os chicotes!" - lembrou-se, e engolindo em seco. Ele aproximou-se. O chicote passou perto da sua cona encharcada e ela empinou o rabo instintivamente. Ela mordia os lábios e esperava nervosa a primeira chicotada. Ouviu-se um estalar, com um grito que o acompanhou. "Ele escolheu o pior chicote de todos."

- O meu desafio é o seguinte: eu vou bater-te em cada nádega. Vais dizer-me quantas vezes é que eu te bati no lado direito e no lado esquerdo. Lembra-te que o número de um lado será diferente do outro. Se errares, recomeçarei do princípio, entendeste?!

- Sim, Senhor! - respondeu com a voz seca. Respirou fundo à espera de nova chicotada. Conseguiu segurar o grito desta vez, apertando as suas mãos com força. Com novas investidas, estava a contar mentalmente. Precisava de se concentrar. "Cinco no esquerdo. Sete... no direito. Não... são seis!" - pensava ansiosa. Estava a perder-se com os nervos.

- Quantas vezes te acertei?! - perguntou ele, ainda a segurar o meu cabelo.
- Nove, direito. Sete, esquerdo. - respondeu ela, ofegante.

Mais uma. mais quatro chicotadas. Tinha errado. Errou várias vezes e para piorar a situação, ele desencantou um vibrador que encostou à minha cona sedenta. Estava apertado para entrar. As chicotadas e o vibrador deixaram-na ainda mais excitada. Estava a tentar prestar o máximo de atenção. "Quero ser uma boa submissa. Eu preciso passar no castigo..."

- Quantas vezes te bati agora ?!
- Quinze, esquerdo. Dez, direito. - a sua voz tremia com a dor e o prazer. Ele aumentou a velocidade do vibrador. Ela estava completamente encharcada de tesão. A cona estava inchada e ela só pensava em atingir o clímax de novo. Ela gemia e tentava tocar-se ou que ele a fodesse. Mas, para mostrar o seu controlo, retirou o vibrador e ela ficou pendurada. Ele tirou a venda dos seus olhos e a visão tardava em responder. No entanto, conseguia vê-lo a olhar para si. Ordenou que ficasse de joelhos e com a cabeça baixa.

- Só te vens quando EU quiser. Só falas quando EU quiser. És a minha escrava, és a minha submissa. Se me desobedeceres de novo vai ser pior para ti, entendeste?!
- Sim, Senhor!
- Implora! - gritou de novo.
- Desculpa. Eu fui uma má submissa. Não voltarei a fazê-lo.

Ele deixou as suas mãos livres, para que vestisse um body preto de renda com um decote em "V". Puxou-a pela coleira e voltaram juntos para a festa. Todos conseguiam ver as marcas no seu rabo, as marcas do poder do seu Dominador. No seu pensamento estava o desejo de ser sempre a sua submissa, mas também amor por aquele homem, que naquele tempo e espaço, era o seu Dominador.


Por: Mia

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