Prazeres Alheios - Ai que massagem!

Sim, eu já conhecia o conceito mas sei lá, nunca pensei muito no assunto. Talvez por isso nunca me tenha questionado se já havia essa prática cá em Portugal ou não. A verdade é que há e ainda bem!
Em conversa com um amigo, ele disse-me que foi fazer uma massagem tântrica. Aliás, não era a sua primeira vez. Achei a ideia super interessante e pondo o meu lado curioso em alerta máximo comecei a fazer todas as perguntas de que me lembrei. A imaginar todo o cenário que me ia sendo descrito, pensei para mim “Porque não?”. Fiz uma pequena pesquisa e encontrei bastantes centros focados apenas neste tipo de massagens. Mais umas quantas perguntas foram surgindo e felizmente o meu amigo esteve sempre disponível para me tirar todas as dúvidas. Decidi então marcar uma massagem para mim. Precisava de escolher o centro, o tipo de massagem e a massagista (descobri que é raro haver
massagistas homens nesta área, é possível mas raro). Depois da marcação feita restava-me esperar e que espera…

Chegado o dia, acordei com energia e cheia de vontade de ir direta para o centro mas tinha que esperar mais um pouco. A massagem era só à tarde. Almocei em pulgas e fui. Era um edifício discreto e sem publicidade mas nada disso me impediu de entrar cheia de força. Entrei e fui recebida por uma mulher morena, o cabelo em carapinha solto, muito bonita e simpática. Percebi que era a massagista que tinha escolhido. Uns seios médios e um bom rabo, redondo, que preenchia perfeitamente a roupa que trazia. Tinha um top rendado em bege e uma saia preta justa e bastante curta. O ambiente era acolhedor, luz baixa, incenso para relaxar e uma leve música. Levou-me para a sala com o mesmo ambiente da receção e entregou-me a toalha para o duche inicial. Saiu e disse para bater à porta quando estivesse pronta. 

Quando apareceu novamente vinha com o cabelo apanhado, apenas com umas cuecas pretas de fio e um robe de seda que tirou e pendurou. Deitei-me no tatami de barriga para baixo e reparei que havia um espelho na lateral que me permitia ver todo o processo. Passou óleo no meu corpo e começou nos pés, passou as mãos e fez alguma pressão e de repente a sensação mudou, estava a ser massajada com os seios dela. Dos pés subiu para a perna e as suas mãos por vezes vagueavam pelo meu corpo, assim como todo o seu corpo se ia encostando e pressionando o meu. Ainda nas pernas, no momento de vaguear, senti os seus dedos passarem de leve no meio das minhas pernas. Foi uma sensação estranha mas agradável, eram passagens e toques suaves para que o meu corpo se fosse habituando. A massagem foi subindo e os toques deixaram de ser sorrateiros e começaram a ser intencionais mas o meu corpo já lhes respondia. Trocou de perna e os toques ficaram cada vez mais frequentes, a minha anca cedia, a minha respiração mudou e o meu sexo já pedia por mais. Ia olhando para o espelho, e ver o meu corpo nu a ser tocado por uma mulher deu-me tesão. Deu alguma atenção ao meu rabo, sem desleixar os toques no meu sexo e de seguida subiu para as costas. Colocou o meu braço atrás das costas para chegar à parte inferior da omoplata e sem eu contar desceu o corpo. Dei por mim a tocar com a minha mão na barriga e seios dela, o que me excitou ainda mais. Pediu para me virar para cima e apercebi-me que
automaticamente deixei as minhas pernas bem mais afastadas do que antes, o corpo estava recetivo ao toque dela. Recetivo e ansioso.

Derramou o óleo pelo corpo, e essa sensação incendiou a minha pele. Estava totalmente exposta, olhei para o espelho e vi-a subir para mim. Espalhou o óleo que tinha derramado mas começou novamente nos pés. Foi subindo perna acima e o meu sexo estava tão quente que parecia chamar por ela. Os toques focaram-se então no meio das minhas pernas. Estava quente, molhada, ansiosa e a gostar dos toques daquela mulher sensual. Brincou com o meu clit, em círculos, de cima para baixo, para os lados, com o equilíbrio perfeito entre pressão e suavidade. Eu queria mais e apesar de não o dizer em voz alta, ela fê-lo. Introduziu um dedo e depois outro, o corpo estava perto da explosão, todas as sensações até então criadas foram-se acumulando. Ela não parou, os dedos que estavam dentro de mim pareciam um vibrador e os que brincavam com o clit outro. Agarrei-me ao fino lençol e olhei nos meus olhos através do espelho. A explosão chegou, as minhas costas arquearam-se ela encostou a corpo dela ao meu sem tirar os dedos de mim. Olhei para ela e sorrimos mas a massagem não tinha acabado.

Com o corpo mais calmo, ela começou no outro pé. Subiu, tal como já tinha feito antes e chegada à anca voltou-se novamente para o sexo. Sabia que estava próximo outro orgasmo e isso deixou-me solta e com vontade de o ter. Mais uma vez rodeou o clit, dedos brincalhões mas sábios. Desta vez já os esperava e senti-os deslizar para dentro, a respiração estava ofegante, os olhos sem foco e o coração acelerado. Tremi novamente e sem pensar o corpo arqueou-se outra vez, a explosão estava à porta. Os seus dedos hábeis não descansaram até me vir com um tímido gemido. O seu corpo contra o meu, pressionou os seus seios nos meus e esfregou-se para meu belo prazer. A massagem subiu pela barriga e os seios, e os meus mamilos adoraram. Muito suavemente percorreu todo o meu corpo com a ponta dos dedos. Eu sorri e ela disse:
– Já acabou, queres ficar mais um pouco deitada ou queres ajuda no banho?

Por: Mozi


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