Uma sessão memorável

Fechado há já uns dias em casa, parece que esgotei quase tudo o que me conseguia distrair de forma produtiva. É verdade que estou tecnicamente a trabalhar remotamente, ou em teletrabalho, como gostam de chamar. Mas parece que, sem interrupções a cada 10 minutos com perguntas não tão pertinentes, acabo por ser mais produtivo (que surpresa...). Isto, e combinado com menos 1 hora para cada lado no carro, dá-me mais tempo. Tempo para arrumar, tempo para ver aquela série que tinha pendurada, ou para ler aqueles livros que estavam a meio, mas também tempo para ligar a quem já não ouvia falar há muito, e sobretudo tempo para pensar. Pensar em tudo, desde as coisas pequenas e parvas até às grandes decisões da minha vida e onde me trouxeram. Chego sempre à mesma conclusão: não me arrependo de nada do que fiz, mas confesso que me arrependo de certas coisas que ficaram por fazer... Mas esta reflexão não é de agora, e já há uns meses que estava conscientemente a tomar decisões que evitassem estes arrependimentos. 
Um desses momentos chave foi precisamente há 3 semanas, antes desta grande volta global, quando tudo parecia tão distante como um filme de ficção científica. Nos meus 35 anos de vida nunca tinha visitado um gabinete de estética. Sempre fiz os "mínimos olímpicos" no que à manutenção masculina diz respeito. Ia ao barbeiro de dois em dois meses cortar o cabelo naquele corte básico, fazia a barba duas vezes por semana e a depilação com máquina e lâmina durante a época mais quente. Isto até há uns 2 meses, quando passei a ser constantemente bombardeado por dois colegas de trabalho, sempre a falarem das suas sessões de depilação a laser, em como tinham notado diferença logo após a primeira sessão, e em como agora só precisavam de uns toques semestrais. Nem ligava ao início, mas com a insistência lá mordi o isco: "E essa merda não dói?". "Pah, dói um bocadinho, mas nada que não se aguente. Dói menos que fazer com cera!". Escusado será dizer que não ressoou comigo, porque nunca tinha feito com cera também... 
Passou-se mais algum tempo, e já sabendo do número de sessões e tempo necessário, pensei que se fosse para ser, teria de ser já para dar tempo de aproveitar o verão sem ter de estar dentro do duche com máquina e lâmina a chegar a todos os recantos do corpo. Pedi o contacto, e marquei a primeira sessão. 

À hora marcada lá estava eu, preparado para o pior. Bati à porta, e passados uns 5 segundos abriu-se. Do outro lado estava uma mulher alta, bata branca aberta por cima de um vestido verde escuro, acima do joelho. Sorriu, enquanto desviava o cabelo loiro da cara. "Rafael?". "Sim, sou eu" - respondi. "Entre, sou a Rita." - soltou, enquanto me guiava para o gabinete. "É a primeira vez? Já sabe o que vamos fazer?". "Sim, virgem de depilação, salvo seja" - disse a brincar. Ela sorriu, mas penso que mais por simpatia do que outra coisa. "Talvez peito, e um pouco das costas?". "OK, já vamos ver. Dispa a parte de cima e deite-se na marquesa, de barriga para baixo, por favor". Assim fiz. "Aqui atrás não tem grande coisa, vai ser rápido.". Preparou tudo e depois de uns minutos colocou o gel frio que me fez reagir. "Desculpe, esqueci-me de avisar, esta é uma das partes que pouca gente gosta". Uma das? Já não estava a gostar muito da conversa... Disse-me que ia começar, e lá começou. "Foda-se!" - pensei para mim, quando senti os poucos pêlos que tinha abaixo do pescoço a serem queimados vivos. "Está tudo bem?" - perguntou de forma simpática. Cerrei os dentes e respondi "Sim, sim, não dói muito...". Passado o choque inicial, o resto até nem foi muito mau, em nome da verdade. Suportava-se, e o tempo passou depressa. "Está pronto por hoje, Rafael" - disse, quando terminou. Limpou-me o gel do corpo, e marcámos a segunda sessão para dali a 3 semanas. 

De facto já notava alguns resultados depois daquela primeira sessão. Chegado o dia da segunda visita, o pêlo no peito já crescia apenas em algumas zonas, com outras clareiras bem definidas. Lá chegado e após os cumprimentos iniciais, perguntei-lhe se costumava fazer outras zonas do corpo masculino, como o rabo e as virilhas. "Claro!" - respondeu sem hesitar. "Só não faço na zona testicular, a menos que não se importe de ficar estéril". "Er... não, vou guardar as munições, obrigado. E pode tratar-me por tu!" - respondi, meio a brincar, meio com medo. "Se me tratares por tu também, então". Perguntei se podíamos incluir aquelas zonas, e concordou. "Assim sendo, tens de tirar também as calças e os boxers, e ficas com esta cueca." - explicou, enquanto me passava umas cuecas feitas do mesmo tecido das coberturas das marquesas, e quase transparente. "Não vai tapar muito, mas enfim..." - pensei. Assim fiz, despi-me atrás do biombo, e deitei-me de barriga para baixo. Começou então pelas costas, e depois baixou-me as cuecas improvisadas para me depilar o rabo. "Ah também não tens assim tanto no bumbum, mas vais notar diferença". "Espero bem que sim que essa zona é chata" - retorqui a sorrir. Aprendi que se trata de uma zona sensível, causando espasmos involuntários que faziam os glúteos "saltar", provocando algumas gargalhadas. Mas mais sensível ainda foi a zona dianteira, embora noutra perspectiva também. Bastaram alguns segundos a passar a lâmina para tirar alguns pêlos nas virilhas, baixando um pouco as cuecas, e eu sentia-o a acordar lentamente. "Não, acalma-te... Pensa em algo feio, velho e podre" - dizia para mim próprio, sem sucesso. Sem abrir os olhos, sabia que era inevitável que ela já se tivesse apercebido da situação. Abri um dos olhos e consegui ver o meu pau a crescer, como se tivesse mente própria, perante uma Rita impávida, a continuar com o seu profissionalismo. "Ok, talvez seja natural?" - pensei novamente. Assim permaneceu um pouco, até quando colocou o gel bem gelado na zona. Mas os primeiros pulsos mais abaixo conseguiram abalar o soldado. Até quase me abalava a mim, que cerrava os dentes e agarrava os lados da marquesa, enquanto mantinha os olhos cerrados. Quando terminou, o soldado deu um novo ar de sua graça enquanto ela limpava o gel, e eu tive de me desculpar: "Desculpa Rita, não foi minha intenção, foi uma rea-". "Não te preocupes. É natural, não és o primeiro, nem hás-de ser o último" - interrompeu a sorrir. Depois de limpo, vesti-me, paguei o serviço, agradeci a simpatia e marcámos a terceira sessão. 


"Boa tarde Rafael!" - cumprimentou-me a Rita com dois beijinhos no rosto, ao abrir-me a porta à hora marcada. Já sabendo o caminho e o procedimento de cor, dirigi-me ao gabinete e comecei a tirar a roupa. "Hoje é tudo de novo, certo?" - perguntou, antes de me atirar as benditas cuecas. Tudo estava a correr normalmente, com alguma conversa interessante pelo meio, como de costume, até que reparei em algo que me despertou os alarmes internos. Sentia a sua mão a passar-me levemente pelas nádegas. Estaria a ver como o pêlo crescia? Ou era outra coisa? Já estava a querer ler demasiado em gestos que decerto eram normais. "Tira a cabeça daí" - tentei convencer-me a mim próprio. Mas depois, já de barriga para cima, os alarmes tocavam de novo. Ao contrário das sessões anteriores, agora ela estava bem próxima da marquesa, com a bata aberta e um vestido bordeaux bem justo por baixo. Tão próxima que podia jurar que estava tocar com a coxa nas minhas mãos que se agarravam ao bordo da marquesa, repetidamente. Não resisti a abrir os olhos quando da coxa passou à pélvis, sentindo-a perfeitamente. "Esses olhos fechados, Rafael, ou ainda te aleijo com o laser". Obedeci, mas não fiquei convencido. Estaria eu tão enganado e a confundir completamente os sinais? Numa repetição da sessão anterior, não consegui controlar a ereção provocada pelo seu toque ali perto, mas desta vez confesso que não tentei muito afincadamente. Poderia ser a oportunidade confirmar as minhas suspeitas. E só se adensaram mais ainda. Conseguia sentir toques leves e rápidos no soldado, que tanto poderiam ser propositados como não. Mas quem não parecia estar incomodado era "ele", que agora pulsava sem recuar aquando do pulso do laser. Quando finalmente pude abrir os olhos, vi que a cueca, não sendo muito elástica, estava levantada o suficiente para ver-se quase tudo. E esse tudo incluia um fio de lubrificante natural, ali pendurado, na cabeça rosada do meu sexo ereto... As dúvidas dissiparam-se num só instante, quando a vi olhar de lado, para ele, enquanto limpava o gel remanescente, e mordeu o lábio, em clara provocação. 

Aí não hesitei: "Sabes Rita, agora que acabou, já não tens de ser 100% profissional". "Ah não? Tens a certeza?". Acenei positivamente com a cabeça, e sem perder um segundo, tirou as malditas cuecas, soltando o meu pau duro e molhado. Livre finalmente, mas por pouco tempo, porque logo depois estava a ser agarrado firmemente pela mão dela. "Este não é muito bem comportando, pois não?" - provocou-me, olhando para mim com a cara bem próxima dele. "Parece que não, mas estás à vontade para castigá-lo, se achares que merece...". Sem mais uma palavra, abocanhou-o. Lentamente. Fazendo-me sentir o calor da sua boca enquanto se afundava ao longo do meu pau babado, fazendo-o desaparecer quase por completo. Fechei os olhos por uns segundos, a absorver toda aquela sensação incrível. Quando voltei a mim, tinha os seus olhos trancados nos meus, enquanto me mamava avidamente, como se o meu sexo fosse a resposta para as suas preces. "Sabes Rita, também não foste muito bem comportada hoje, pareceu-me." "Tens razão Rafael, acho que há alguém também a precisar de um castigo". Parou o que estava a fazer, e rodeou a marquesa, vindo até atrás da minha cabeça. Levantou o vestido, baixou as cuecas de renda branca e guiou-me para que a minha cabeça ficasse fora da marquesa. Percebi a deixa, e assim fiz. De cabeça para baixo, pendurada, consegui vê-la. Também depilada, embora não me fizesse confusão outro estado qualquer, e tão convidativa... Aproximou-se e eu já conseguia sentir o calor a emanar, o tesão que pairava em nosso redor. Soltei a língua que abriu caminho entre os lábios já molhados, fruto da provocação, e com as mãos agarrei-a pelo rabo para que se aproximasse ainda mais. Estava a lambuzar-me, um manjar dos deuses como há muito não provava. Ela ia reagindo com pequenos espasmos, que eu receei que a fizessem perder a força nas pernas. Uns minutos depois tive uma ideia, e puxei-a para cima da marquesa, sem me preocupar sequer se aguentaria com o peso dos nossos corpos. Sem uma palavra, também me percebeu, e colocou-se por cima da minha fase, esfregando o seu sexo já encharcado na minha boca faminta. Os seus gemidos fizeram-se ouvir por pouco tempo, já que pouco depois seriam abafados quando voltou à posição de origem, chupando-me de novo. Um ciclo completo, o yin e yang proverbiais, ali a nu, naquela marquesa de si inocente. 

Libertei-me o suficiente para conseguir levantar-me, e coloquei-a a jeito, de barriga para cima, na ponta inferior da marquesa. Num só movimento, colocou ambas as pernas nos meus ombros, e esperou por mim. Beijei cada uma das pernas, sorri, e guiei o meu pau enquanto ele deslizava dentro dela, o seu calor tão intenso quanto aquele gemido longo que ela soltava até preenchê-la ao máximo. Aproximou os joelhos, apertando as coxas, prendendo-me, e eu aumentei o ritmo. Estocada atrás de estocada, os seus gemidos abafavam os meus e deixavam-me cada vez mais louco. Agora era ela a manter os olhos fechados enquanto eu a fodia, cada vez mais rápido, mais intenso, mais profundo... Conseguia sentir a sua respiração a ficar ofegante, tentando engolir em seco no meio das batidas, do meu corpo no seu. Não podia deixar que acabasse já, assim. Interrompi, perante o ar incrédulo da Rita, mas expliquei: "Prometo que vale a pena", e dando-lhe a mão, fi-la levantar, para, sem aviso, segurá-la pelo pescoço e deitar a sua cabeça na marquesa, com uma das pernas levantada e apoiada. Voltei à carga, uma mão no pescoço, e a outra no rabo. "Pah!" - ouviu-se, com a primeira palmada, seguida de um grito de prazer. "Isso! Fode-me!" - tentava dizer, sem fôlego, e eu obedecia! Estávamos tão sincronizados como atletas russas medalhadas, mas ali éramos motivados pelo prazer carnal mais básico, mais puro, animalesco... "Agora sim, quero que te venhas para mim Rita". E dei tudo. As minhas duas mãos agarravam os seus seios, e quase de pé, conseguia fodê-la enquanto lhe beijava e mordia o pescoço. Os gemidos interrompidos denunciaram-na, e acabei com ela com as estocadas finais, fazendo-a implodir num orgasmo delicioso, acompanhado de gemidos loucos e desmedidos, deixando-a completamente à minha mercê. Mas fez-me também explodir com as forças que lhe restavam, agachando-se na minha frente, e drenando-me até à última gota... "Tens marcações a seguir?" - perguntei, ainda agastado. "Costumo ter, mas hoje adiei para ter uma abertura...". Sorrimos os dois enquanto recuperávamos o ar.

E querem saber o melhor? Sabem que dia é hoje? Isso mesmo, passaram 3 semanas desde aquele dia, e agora estou em casa fechado, a ver os poucos pêlos que me restam a irromper a pele intocada desde então. Puta que pariu o Covid-19...




Comentários

  1. Muito visual! Consegui imaginar cada detalhe. Excelente texto ������

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