Um serviço completo

Eram 09:05 da manhã e o despertador já estava a tocar há uns minutos. Sabem quando a realidade se intromete nos sonhos e tudo parece fazer parte? Pois... Mas a insistência sonora lá me acordou. Eram só duas horas de diferença de São Paulo para Lisboa, mas devo ter-me habituado rapidamente porque o meu corpo decerto não sentia como se já fossem 11:05... O facto de me ter deitado às 03:00 na noite anterior também não devia ser alheio ao meu cansaço. Reuniões durante o dia e festa durante a noite, pagam factura, eu já devia saber... 
Levantei-me, a muito custo, com a mente já a apontar para um duche relaxante, seguido daquele pequeno-almoço, ou melhor, café da manhã, delicioso do hotel. Muitas pessoas preferem um duche morno ou quase frio para despertar e começar o dia, mas eu não. Preciso de água bem quente a escorrer-me pelo rosto e pelo corpo nu. São os primeiros minutos de reflexão para o que aí vem, afinal de contas.

Já cheiroso, pus os pés no tapete, e sem me secar completamente, vesti o robe branco apenas por cima da minha pele rosada do calor, deixando-o aberto. Assim que entrei no quarto, deparei-me com uma surpresa: a menina da limpeza havia entrado sem eu me aperceber! Não tinha colocado o aviso de "Não Incomodar" na porta, e de certeza não ouvi ninguém a bater à porta. A sua reação foi de ainda mais surpresa, pedindo desculpa repetidamente, de forma nervosa. "Não tem problema, não se preocupe" - tentei acalmá-la, enquanto disfarçava o meu próprio nervosismo. Tinha-me esquecido que o robe estava totalmente aberto, e apercebi-me disso porque o seu olhar estava focado numa certa parte do meu corpo. O facto de estar a ser observado por aquela mulher cujas curvas eram perfeitamente delineadas pela farda, estava a excitar-me de forma instintiva, e isso tornou-se vísivel quase imediatamente. Pude reparar que ela já não estava nervosa como antes, e um sorriso envergonhado mas safado estava a nascer no seu rosto. Fechei o robe, sabendo que já ia tarde, mas isso não a impediu de vir até mim, em passos lentos, parando a escassos centímetros do meu peito. Olhou para cima, nos meus olhos, e perguntou: "Posso?". Agora o nervoso era eu, e nem consegui formar a palavra, restando-me acenar afirmativamente com a cabeça. Sem demora, colocou a sua mão no meu peito, e sem desviar o seu olhar do meu, desceu, até ficar de cócoras, com a sua face mesmo ao nível do meu pau desperto, que espreitava por entre o robe. 

Agarrou-me o membro com uma mão, e sempre de olhos postos nos meus, levou-o à boca. Lambeu a cabeça lentamente, como se fosse um gelado, mas quando a língua o rodeou de forma ágil, não havia como negar que ela sabia o que estava a fazer. Beijou-o, e envolveu-o com a sua boca quente, jogando com a língua enquanto o fazia... Tive de ser eu a interromper o olhar, atirando a cabeça para trás num suspiro de prazer. Quando voltei a mim, já ela estava concentrada no trabalho entre mãos, a chupar-me, quase se engasgando quando me tentava tomar por completo. Quando parava para respirar, um longo fio da sua saliva ainda nos mantinha ligados, a sua boca ao meu sexo. Antes de eu poder avançar, ela tinha mais uma surpresa para mim. Ainda com ele na mão, apertando-o acima e abaixo, chupou-me os testículos, um de cada vez... Há muito que não mo faziam, e nem me lembrava de quão bom podia ser. 

Com uma mão debaixo do seu queixo, guiei-a para que se levantasse, e beijei os seus lábios carnudos. Despi-lhe a farda desabotoando pela frente, sem ajuda, e deixando-a cair aos seus pés. Sem esperar por mim, tirou o soutien e atirou-o para trás. Beijei-lhe os seios e de novo a sua boca. Levantei-a sem muito esforço e levei-a à casa de banho, sentando-a na bancada. O ar ainda estava quente e húmido do meu banho, e o nosso calor só contribuia para que assim continuasse. Com o seu pé esquerdo também apoiado na bancada, debrucei-me, e desviei a sua cuequinha branca onde já se vislumbrava uma mancha molhada... Pretendia deixá-la bem mais encharcada e segui em frente. Beijei o interior das suas coxas quentes, enquanto conseguia ouvi-la gemer, mordendo o lábio. Provoquei mais um pouco, rodeando os seus lábios inferiores com beijos suaves, sabendo que ela já estaria a perder a paciência... E assim foi, depois de uns instantes senti a sua mão na minha cabeça, a dar uma instrução sem dizer uma palavra. A minha língua percorria o seu sexo de baixo a cima, e vice-versa, lentamente, com pequenas curvas pelo meio. Os gemidos eram mais audíveis agora, e isso só me aumentava o apetite. Brinquei com o fogo ao beijar-lhe o clitoris, ou percorrendo-o com a língua. Mas a fome era muita, e não seria o buffet do piso 0 a saciá-la... Levantei-me e sem que ela se movesse, beijei-a novamente. As nossas bocas tinham o sabor um do outro, e isso deixava-me louco. Coloquei um preservativo entre beijos, e sem demorar, abri caminho dentro dela. Primeiro, bem devagar, para me deliciar com o seu longo gemido ao receber-me. E depois, acelerei. Aproximei-a mais um pouco de mim, para que pudesse fodê-la como ela merecia. Forte e profundamente... A sua resposta a cada estocada era um gemido mais alto que o anterior. Tanto que me vi obrigado a tapar a sua boca para que não nos ouvissem nos corredores e viessem ver o que se passava. Nada disso a demovia, a safadeza em pessoa. 

Passado algum tempo, ajudei-a a descer, e ficou debruçada, de peito e braços apoiados na bancada, enfrentando o espelho. Estava embaciado, mas fiz questão de passar a mão. "Quero ver o teu rosto enquanto te faço gozar.." - expliquei. Os seus olhos cresceram, não era ela a única a surpreender. Voltei a fazer-me entrar de novo, e nem imaginam como foi poder vê-la naquele instante, perdida no meio das melhores sensações. Ela não era muito alta, e tive de ajudá-la um pouco a ficar mais confortável, acabando ela com um joelho na bancada. Assim não havia como parar... Estávamos loucos, num estado quase selvagem em que eu enterrava o meu pau em estocadas violentas que quase se sobrepunham aos seus gemidos abafados pela minha mão. E a visão no espelho era maravilhosa... Conseguíamos olhar-nos um no outro, vendo o que havíamos provocado. "Puxa o meu cabelo!" - conseguiu pedir, entre pancadas, e assim fiz. Agarrando no seu cabelo, aproximei-a, podendo ver o seu pescoço completamente exposto no espelho. Era hora... Desacelerei ligeiramente o ritmo, mas dei tudo de mim. Conseguia senti-la a aproximar-se do limite, e continuava a guiá-la para lá. Com a mão livre, agarrei um dos seios, apertando ligeiramente o mamilo excitado, e no momento certo sussurrei: "Agora! Solta tudo agora!". Foi como se puxasse uma alavanca, e ela deixou-se ir com movimentos bruscos, de corpo inteiro, gozando enquanto soltava um longo gemido que culminou num suspiro ao perder as forças, pousando a cabeça na bancada. Dei-lhe apenas uns segundos, pois a minha viagem também estava prestes a terminar. Fiz-lhe sinal e recuperando as forças, colocou-se de cócoras, como havia feito no início, e eu percebi... Tirou-me o preservativo e voltou a beijá-lo, antes de o agarrar firmemente, levando-me a explodir intensamente dentro da sua boca segundos depois. A minha respiração estava ofegante, e mal conseguia aguentar-me de pé depois daquela intensidade, mas levantou-se e mostrando-me a boca vazia, beijou-me... 

"Queres tomar um duche rápido?" - perguntei, ainda a recuperar. "Um banho de 30 segundos, pois tenho mais quartos para limpar... Mas nenhum vai ficar tão limpo como este" - respondeu, com um piscar de olhos.




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