Um Prazer Relaxante

“Vamos lá, vamos chegar atrasados…” – disse, tentando apressá-la enquanto ela terminava a sua maquilhagem. “Porquê pôr tanta coisa se vamos apenas a um spa?”. “Não sabes nada… Vás onde fores, vai sempre no teu melhor!” respondeu a Sara. Revirei os olhos, e tive sorte que ela não reparou ou nunca mais se calava. Tinha passado um ano desde que começámos a sair, e muito tinha acontecido. A viver juntos há 4 meses, tivemos os nossos altos e baixos, como qualquer outro casal. Mas o fogo ainda lá estava… Adorava como ela me olhava com aqueles grandes e ansiosos olhos cor de mel mal eu passava a porta. Ela sabia que eu simplesmente não conseguia resistir. Ou aquela vez que ela já estava à minha espera deitada na cama, despida, com morangos pelo corpo todo, só para mim. Podia falar das nossas aventuras por muito tempo. Mas aquele dia foi especial. Como um presente pelo nosso “aniversário”, ofereci-lhe (ou melhor, ofereci-NOS) uma massagem de casal num novo spa que me haviam recomendado. Enquanto saímos de casa, não pude deixar de reparar em como ela estava linda. Cabelo entrançado, e um vestido azul escuro justinho, que realçava as suas curvas divinais. Os saltos altos eram o complemento perfeito, reparei ao vê-la andar graciosamente até ao carro.

          Era a minha primeira vez num sítio daqueles, mas tomei as rédeas a tratei de tudo na recepção. A menina dirigiu-nos para um dos quartos à direita e disse-nos para nos pormos confortáveis (só depois percebi que significava despir-nos e cobrirmo-nos apenas com uma pequena toalha). O quarto era pequeno, mas acolhedor. Música relaxante já estava a tocar no fundo, as luzes estavam baixas, e uma leve fragrância preenchia o ar. A Sara estava mais em casa do que eu, a tirar logo o seu vestido, enquanto eu tentei, desastradamente, ajudar. Acho que eu precisei de mais ajuda do que ela, porque ela já estava pronta, a caminhar para a sua marquesa. Sempre foi uma mulher independente, era uma das coisas que me atraia nela. A minha mente começou a divagar por muitos cenários diferentes, mas tinha de me acalmar ou iria estar numa situação embaraçosa passados alguns minutos… Devagar, fui até a minha marquesa e deitei-me, de cara para baixo no suporte apropriado, apenas com a toalha a cobrir-me a parte da cintura. “Estás bem?” – perguntei. “Obrigada por isto querido” – respondeu.

          Alguns minutos passaram antes de ouvir alguém a entrar. Olhei para cima e vi uma mulher loira, linda, a sorrir. “Carla?! Há quanto tempo trabalhas aqui?” – perguntou a Sara, claramente surpreendida. “Ah Sara! Há quanto tempo? Como estás?”. Aquilo foi inesperado… Elas conheciam-se, aparentemente da faculdade, mas tinham perdido o contacto há alguns anos. Fui apresentado, e não sem trocarem algumas piadas que me deixaram um pouco desconfortável visto que estava apenas com uma toalhinha. Bem… “Então, aqui para a massagem especial de casal, certo?” – perguntou a Carla. Eu acenei apenas, mas a Sara continuou na conversa. A Carla pegou nuns óleos e começou a derramá-los sobre as costas da sara, esfregando com movimentos uniformes. Segurei a sua mão enquanto observava, e sabia que ela estava a ter o relaxamento tão merecido. Não sei dizer se era dos cheiros, da luz, ou da música, mas reparei que a Carla olhava-me nos olhos, por vezes. Eu desviava o olhar imediatamente, apenas para me sentir atraído a olhar de seguida. Ela já sorria, como se estivesse a gostar do quão desconfortável eu já estava naquele momento. Estava a descer dos ombros, pelas costas, e ao chegar à zona da cintura estava claramente a sorrir para mim quando perguntou “Posso mover isto um pouquinho?”, enquanto baixava a toalha mesmo antes de saber a resposta. Deixou cair mais uns fios de óleo em círculos, antes de o espalhar por ambas as nádegas, deixando-as a brilhar. Conseguia sentir o meu coração a acelerar o passo, e podia ouvir a respiração da Sara a aumentar. Os movimentos da Carla já não eram tão gentis, agarrando à mão cheia de cada vez, as coxas e as nádegas, tornando quase impossível com que eu permanecesse de boca fechada. Depois, massajou as pernas, completamente, tudo isto enquanto olhava para mim, a provocar. Naquela altura, eu já não desviava o olhar, e muito menos o fazia ela.

          “É a tua vez agora”. O meu coração saltou ao ouvir aquelas palavras e afundei a minha cabeça antes de ouvir a Sara dizer “Vais adorar isto…”. Senti o óleo a pingar nas minhas costas, antes das mãos dela me tocarem pela primeira vez. Tive um espasmo involuntário, mas mantive o controlo a muito custo. Os seus dedos eram mágicos. Não tão suaves como podiam parecer, conseguiam tirar a tensão dos meus músculos cansados. Enquanto a Carla me massajava as costas, conseguia ouvi-las a murmurar, como se estivessem a esconder algo de mim. Sobre o que estavam a falar? E de repente, sem aviso, senti a minha toalha cair ao chão. “Oops” – disse a Carla, enquanto a Sara ria. Estava no limite naquele ponto, sentindo a minha face corar, mesmo que ainda escondida. Massajou o meu rabo, mas não por muito tempo, reservando-o para as minhas coxas. Era simplesmente fantástico, mas algo mais estava a gostar tanto ou mais que eu… “Não, não, agora não” – pensava, enquanto sentia o membro a crescer, a enrijecer. “Ok, de volta à Sara” – interrompeu a Carla, mesmo a tempo, com dois toques nas minhas costas. Desta vez, a Sara estava deitada de costas, e a toalha, nem vê-la. O seu corpo perfeito, ali mesmo, a ser tocado por outra mulher linda, fez-me imaginar. Podia dizer pelo olhar dela que devia estar a aproveitar o momento ao máximo. E vê-la daquela maneira, só me deixava ainda mais duro. A Carla massajava, ou melhor, acariciava, os seios da Sara, cujos mamilos excitados eu conseguia ver facilmente de onde estava. Continuava a sorrir para mim, a provocar-me, a deixar-me louco… Foi até às coxas, e com um jeito do braço, fez com que a Sara afastasse as pernas um pouco. A sua respiração acelerava, conseguia ouvir. As mãos da Carla faziam uma dança estonteante à volta do sexo, e tudo aquilo me enlouquecia mais ainda. “Era suposto isto acontecer?” – pensei. O meu coração parou quando ouvi a Carla: “Não podemos deixá-lo sozinho, pois não?”.

          “Penso que é melhor ficarmos pelas minhas costas hoje”- disse eu, nervoso. Ambas soltaram uma gargalhada, doce, mas malandra, e a Sara explicou calmamente: “Não te preocupes, está tudo bem, aproveita…”. Ela estava de lado, completamente nua, mas confortável como nunca a vi, a sorrir. A visão fez-me sorrir também, até a Carla começar a tentar virar-me. Obedeci relutantemente, e tal como suspeitava, o meu sexo estava já erecto. Soltaram mais umas risadas, e eu deixei a minha cabeça para trás enquanto ela me massajava o peito. “Estás nervoso? Consigo sentir o teu coração acelerado”. Se ela soubesse… E acelerou ainda mais à medida que se aproximava das minhas virilhas. Estava a provocar-me, a tocar-me bem perto, fazendo-me pulsar em antecipação. “Vá, acaba com o sofrimento dele” – disse a Sara, a rir. Assim que mo agarrou, soltei um pequeno gemido. “É bom, não é?” Só conseguia acenar afirmativamente. Olhei para cima, e lá estava a Carla, a sorrir para mim, mas agora conseguia distinguir claramente o apetite nos seus olhos. “Uma ajudinha aqui?” – pediu. A Sara levantou-se da sua marquesa e beijou-me nos lábios, no peito, e no topo da cabeça do membro, já bem rosada. Depois, para minha surpresa, beijou a Carla! Não estava à espera, mas excitou-me ainda mais. Tanto. Estavam ambas a partilhar-me naquele ponto, a beijar-me, e a provocar o meu pénis com as suas línguas quentes. Estava em êxtase, a tentar reter todos os detalhes possíveis. Tentei sentar-me mas fui imediatamente empurrado de volta para baixo. A Sara subiu e praticamente sentou-se no meu rosto. Percebi a dica e soltei a minha língua inquieta. Ela estava tão molhada, ah como eu adorava… Ouvia os seus gemidos, apenas abafados pelo beijo ocasional da Carla. No entretanto iam tomando conta de mim também…

          Uns minutos depois, a Sara chegou-se um pouco à frente, e tomou-me dentro dela. Sentou-se lentamente no meu membro duro, e eu conseguia ver-me a penetrá-la enquanto ela soltava um gemido delicioso. Já me tinha montado desta forma, mas nunca tão intensamente como ali… A Carla aproximou-se e beijou-me. Desabotoei-lhe a bata e ela ajudou a tirar o soutien branco, de renda. Tinha seios pequenos mas perfeitos, e eu beijei-os a eles e a ela, profundamente. Levantei-me da marquesa, e coloquei a Sara de barriga. Levantei ligeiramente a sua perna esquerda e tomei-a ali mesmo. Estava mais rápido, e os seus gemidos a ficarem mais e mais audíveis. A Carla estava na marquesa oposta, sentada, a tocar-se. A Sara parou-me um pouco depois, e puxou-a. Olhou para mim em sinal de aprovação, e percebi o que quis dizer. Era altura de devolver o favor, e assim fiz. Deixei-me deslizar dentro da Carla, mas não sem antes provocá-la, uma pequena vingança do que havia sofrido às suas mãos momentos antes. Ela estava tão apertada, e podia sentir a tensão acumulada entre as suas pernas. A Sara acariciava-nos aos dois, tornando tudo ainda mais quente, se ainda era possível. Levantei-a ao colo, as suas pernas trancadas à minha volta, e beijava-lhe o pescoço enquanto nos movíamos em perfeita sintonia. Sentia que ela se estava a aproximar e encostei-nos à parede. Fui mais fundo, mais forte, e ela estaria a gritar não fora a mão da Sara a cobrir-lhe a boca. Sentia-a a apertar-me, o seu corpo a tremer, os gemidos ensurdecedores, a atingir o clímax, mesmo antes do seu peso se fazer sentir sobre mim… Cuidadosamente deitei-a de volta na marquesa, enquanto a Sara pedia “Quero o meu também…”

 Tinha consciência de que não me restava muito por aquela altura, era agora ou nunca. Beijei-a, e olhei-a nos olhos com um silencioso mas cúmplice “Amo-te”, voltando-a de costas para mim. Coloquei as suas mãos na parede e afastei ligeiramente as pernas. Deslizei o meu membro molhado dentro dela, devagar inicialmente, e seguindo os seus movimentos, fomos acelerando. Agora era eu a abafar os seus gemidos que se tornavam pequenos gritos, e ela mordia-me, a testar-me. Estava tão perto, mas só conseguia pensar no prazer daquela mulher maravilhosa. Ela era o meu objectivo… A sua perna direita estava bem ao alto, quase como uma ginasta, e eu em movimentos tão profundos, tão fortes, que para além dos gemidos só se ouvia o som dos nossos corpos a bater. Ela estava perto, e baixei-a. Baixei o ritmo na recta final, mas com estocadas fortes, enquanto sentia as suas mãos a agarrar-me a parte de trás do meu pescoço, as suas costas arqueadas, a sua testa a tocar no meu queixo. Não conseguia segurar-me mais e deixei-me ir com ela, numa explosão total a dois, preenchendo-a com os meus fluidos quentes enquanto senti as nossas pernas a perder as forças. Só nos conseguimos deitar na marquesa, onde ficamos os três no que pareceu uma eternidade…

         

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